RESIDENCIAL

Diálogo de expressões

O que torna um projeto único? No caso do apartamento de 300 m², em São Paulo, foi o encontro certeiro entre arte e design, expressões criativas que dialogam entre si. Pertencente a uma colecionadora de arte e seu jovem filho empresário, o imóvel revela nos ambientes peças de desenho marcante aliadas a parte da coleção da família, com obras de nomes como Tarsila do Amaral, Tomie Ohtake, Franz Weissmann e Vik Muniz. O mobiliário compõe-se basicamente de criações atuais assinadas por Jader Almeida, designer que o rapaz admira. Mas há espaço também para os bancos Mocho (1954), do mestre Sergio Rodrigues, as poltronas Cité (1930), do francês Jean Prouvé, e a cadeira Wiggle (1972), do canadense com nacionalidade estadunidense Frank Ghery.

Na reforma e decoração de autoria do escritório Manarelli Guimarães, os acabamentos tiveram atenção especial. Revestimento cimentício está nas paredes da área social em harmonia com o piso de cumaru e com algumas superfícies pintadas em tom de verde, cor predileta da proprietária. Uma delas é a porta de correr que pode integrar o living e o espaço gourmet, misto de cozinha, copa e sala de jantar, como os moradores queriam.

Outra porta de mesmo tipo e mesma cor permite unir o hall de distribuição da área íntima à sala. O mesmo revestimento cimentício está na suíte do filho, onde prevalecem tonalidades escuras em materiais como madeira e couro. Diferente disso, a suíte da mãe segue um estilo particular, com paredes pintadas de off-white, móveis em tons de bege e um jogo de texturas naturais. O resultado do conjunto todo é limpo e forte.

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Nome do projeto:

Apartamento Vik

Localização:

São Paulo, SP

Área:

300 m²

Ano:

2018

Fotos:

Gabriela Daltro

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